... descer das nuvens e viver com os pés bem assentes no ar!

22
Out 11

Tenho que ir para casa. Desculpa... tenho que ir.

Tenho em mim o sufoco do mofo e da peste

puro ácido que corrompe-me a pele e que

como garras

susteem-me nesta cerca a que chamamos lar.

Não

és tu nem sou eu; somos nós

que tornamos fétido o respirar

e que à custa de tanto nos amarmos e odiarmos

acabamos por destruir a única promessa sincera

que juramos neste tecto.

Vinte anos trancado na minha própria paranóia,

uma televisão e as molas soltas do gasto sofá

a viver somente da vida dos outros

vegetativos.

Desculpa.

Sei que mais tarde reconhecerei que

fiz também a cama onde me deitei,

mas hoje,

somos somente palavras gastas

num tempo morto.

publicado por teatrodosonho às 03:33

3 comentários:
Vim deixar um beijinho agradecer o teu carinho e reler este belo e intenso poema. Obrigado pelas palavras e boa semana.
Fátima Soares a 7 de Novembro de 2011 às 18:18

Olá amigo venho desejar-te um Feliz Natal com tudo de bom em companhia de quem mais amas com muita paz, saúde e amor. Beijinhos
Fátima Soares a 21 de Dezembro de 2011 às 18:22

Um bom ano amigo bjs
Fátima Soares a 30 de Dezembro de 2011 às 17:41

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